Se você colocar um sapo numa panela com água fervente, em ebulição, a 100 graus, ele por certo reagirá rapidamente e pulará fora da panela.
Porém, se você colocar o mesmo sapo numa panela com água fria e colocar essa panela no fogo, o sapo não pulará.
Ficará quieto sentindo a água esquentar, esquentar, esquentar até que morrerá cozido”.
Essa pequena estória, contada há muitos anos e tornada famosa nos livros de Peter Senge, nos dá uma enorme lição: o perigo de não percebermos uma situação perigosa quando ela traz suas graves conseqüências lentamente.
Muitas pessoas e empresas sofrem da síndrome do sapo cozido. Como as situações de mercado, concorrência, problemas de qualidade, etc.
não ocorrem de uma hora para outra, essas pessoas e empresas não se apercebem do risco fatal que estão correndo e ficam esperando para ver o que vai acontecer.
Até percebem que o ambiente está “esquentando” porém, não têm a atitude correta de pular logo para outra situação e agir rapidamente para não morrerem cozidos.
A melhor atitude que poderemos ter hoje em dia, numa época de extrema competição e rapidez é procurar perceber as mudanças e mudar.
Temos que desenvolver em nós uma aguçada percepção para sabermos a hora exata de mudar, de criar novas situações, de reinventar o que fazemos. Do contrário, morreremos cozidos.
Nesta semana, por favor, pense nisto.
Não estaremos nós também com a síndrome do sapo cozido?
Estamos prestando toda a atenção ao ambiente de negócios em que vivemos para mudarmos rapidamente? Temos consciência de que a pior atitude que podemos ter é esperar demais?
Autor: Luiz Almeida Marins Filho, Ph.D.
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