ANO "C" - DIA: 09.06.2025
10ª SEMANA DO TEMPO COMUM (BRANCO)
MEMÓRIA DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Ó feliz Virgem, que geraste o Senhor; ó santa Mãe da Igreja, que nos alimenta com o Espírito do teu Filho, Jesus Cristo.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 25 perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27 Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28 Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. 29 Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30 Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31 Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33 Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34 mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
COMENTÁRIOS:
"Filhos de Maria"
“Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e ao lado dela o discípulo que ele amava, disse à mãe, mulher, este é o teu filho. Depois disse ao discípulo, esta é a tua mãe. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: Tenho sede” (João 19,25-34).
Maria, minha Mãe
Irmãos e irmãs, um dia após a solenidade de Pentecostes, a Igreja nos oferece a celebração da memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja.
Todos nós somos um discípulo amado, neste dia, que acolhe as palavras de Jesus: “Eis aí a tua mãe”, porque a ela Jesus também disse: “Eis aí o teu filho”. Somos o discípulo amado, somos todos filhos de Maria, e temos uma mãe que intercede e cuida de nós.
Na crucificação de Jesus, no texto de hoje que nós escutamos, jorra sangue e água do coração de Cristo. Esse gesto simboliza a Igreja nascida do coração aberto de Jesus, simboliza Seu sacrifício, que se oferta por amor e é fonte de salvação para cada um de nós.
O sangue e a água que jorram do lado aberto de Cristo nos recordam os sacramentos, sobretudo o sacramento do batismo, mas também o da Eucaristia.
O coração de Jesus se abre para oferecer ao mundo a misericórdia e a graça de Deus.
A Igreja, irmãos e irmãs, nasce do coração de Cristo, um coração ferido, mas que é precisamente nesta ferida que encontramos a fonte do perdão e da vida.
Vemos, no texto de hoje, que também após todo este diálogo que Jesus nos entrega à sua mãe, ele diz no final: “tenho sede”.
Jesus tem sede de cada um de nós, tem sede de almas, tem sede de que sejamos salvos. Que essa salvação o alcance neste dia.
Por intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, que cuida de nós e nos ama, sobre você desça e permaneça a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
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