
Imaculado Coração de Maria | Shutterstock
Por Natalia Zimbrão
“Trata-se de um apelo do Céu, que permanece tão atual quanto urgente”, disse o geógrafo Leonardo Guedes Santana, 34 anos, de Muriaé (MG), sobre a devoção dos cinco primeiros sábados em reparação ao Imaculado Coração de Maria. Esta devoção nasceu de um pedido da própria Virgem Maria e de Jesus à irmã Lúcia de Jesus, uma das videntes de Fátima.
Depois das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, em Fátima, em 1917, os dois últimos morreram e Lúcia ficou como a única guardiã e principal divulgadora da mensagem de Fátima. Ela se tornou religiosa e viveu por alguns anos no convento das Irmãs Doroteias, em Pontevedra, Espanha. Mais tarde, foi para o Carmelo de Coimbra, Portugal, onde morreu aos 97 anos, em 2005.
Foi no convento de Pontevedra que Nossa Senhora apareceu novamente a Lúcia, junto com seu filho Jesus, em 10 de dezembro de 1925. Na ocasião, a Virgem e o Menino Jesus lhe pediram para estender a devoção dos cinco primeiros sábados do mês em reparação ao Imaculado Coração de Maria.
Segundo relato retirado das Memórias de Irmã Lúcia, a Virgem Maria apareceu e, ao seu lado, “suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino”. Maria colocou a mão no ombro de Lúcia e lhe mostrou “um coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos”.
“Ao memo tempo, disse o Menino: tem pena do Coração da tua SS. Mãe que está coberto de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar”.
E a Virgem Maria lhe disse, em seguida: “Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que durante cinco meses, ao primeiro sábado, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem o Terço e me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”.
Segundo o relato de irmã Lúcia, o Menino Jesus lhe apareceu de novo em 15 de fevereiro de 1926. Lúcia lhe falou sobre “a dificuldade que tinham algumas almas em se confessar ao sábado e pediu para ser válida a confissão de 8 dias”. Jesus respondeu que sim. “Pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria”.
“Lúcia, então, perguntou: Meu Jesus, as que se esquecerem de formar essa intenção? E Jesus respondeu: Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a 1ª ocasião que tiverem de se confessar”.
Fonte: www.acidigital.com
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