terça-feira, 14 de outubro de 2025

CNBB, AVSI Brasil e IMDH renovam acordo para manutenção da Casa Bom Samaritano de acolhida às famílias venezuelanas


Representantes das AVSI Brasil (Associação Voluntários para o Serviço Internacional) e do IMDH (Instituto Migrações e Direitos Humanos), Fabrizio Pelicelli, Graziela Guimarães, Jessica e a irmã Rosita Milesi foram recebidos pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers e pelo subscretário adjunto geral, o padre Lenadro Megeto.

Foto: Willian Bonfim – ASCOM CNBB.

Segundo a diretora do IMDH, a visita se deveu, em primeiro lugar, como uma oportunidade para agradecer a CNBB pela parceria que viabiliza a acolhida de famílias refugiadas venezuelanas que chegam ao Brasil no Centro de Acolhida Casa Bom Samaritano.

A Casa, que serviu como residência dos assessores da Conferência e foi cedida pela CNBB em 2021 ao projeto, já acolheu mais de 200 famílias, a quem ofereceu formação para o seu desenvolvimento e preparação para a sua integração de forma cidadã em nosso país.

Foto: Willian Bonfim – ASCOM CNBB.

Inserção ao trabalho e à cidadania
A religiosa conta, que um dos pontos importantes do projeto é a inserção no trabalho de pelo menos uma pessoa de cada família, para assegurar condições de ingresso de recursos para sua manutenção quando deixarem a Casa.

Outro ponto da reunião girou em torno das estratégias para a manutenção financeira e a sustentabilidade do projeto. A equipe apresentou ao secretário-geral da CNBB um informe sobre a manutenção atual do espaço e as perspectivas de continuidade do Projeto “Acolhidos por meio do Trabalho” nos próximos anos.

“Tratou-se da renovação do contrato por um novo período, tendo recebido a boa notícia de que o Acordo será renovado até abril de 2027, período que está sob a responsabilidade da atual presidência da CNBB”, disse irmã Rosita.

Dom Ricardo destacou a importância da atenção às crianças, sempre presentes em grande número na Casa. Segundo ele, assegurar a elas o acesso à escola, ao cuidado da saúde, à formação e a os espaços lúdicos para o seu desenvolvimento integral são fundamentais defendidos pela CNBB.

O presidente da AVSI Brasil, Fabrizio Pelicelli, colocou-se disponível a colaborar com a CNBB na busca de recursos para manutenção do projeto “Correndo atrás de um Sonho”, Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, mantido pela CNBB, que atende crianças, adolescentes e mulheres vulneráveis na região do Incra 8, em Brazlândia (DF).

Fotos: Fiama Tonhá – ASCOM CNBB

Por Willian Bonfim


Papa envia cinco mil antibióticos para as crianças de Gaza


Com a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, o Pontífice encarregou a Esmolaria Apostólica, que já enviou medicamentos destinados às crianças, enquanto continua a distribuição de cestas de alimentos na Ucrânia.

Benedetta Capelli – Cidade do Vaticano

Nos dias em que a “centelha de esperança”, evocada pelo Papa no Angelus de domingo, se torna mais concreta na Terra Santa, a proximidade do Pontífice se traduz em atenção especial aos mais pequenos. Por meio da Esmolaria Apostólica — o “pronto-socorro do Papa Leão” — foram enviados a Gaza cinco mil antibióticos destinados às crianças, entre as vítimas mais afetadas pelos dois anos de conflito. Um gesto possível graças à abertura das passagens pelas quais é possível levar a ajuda humanitária destinada à população da Faixa de Gaza.

Pacotes de antibióticos partindo do Vaticano para Gaza

Das palavras aos fatos
“Damos continuidade às palavras contidas na Exortação Apostólica Dilexi te, dedicada aos pobres — afirma o cardeal Konrad Krajewski, prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade — porque é necessário agir, dar atenção a quem está em necessidade.” No texto do Papa, a direção que a Igreja sempre segue é clara, pois “sabe que o seu anúncio do Evangelho é credível somente quando se traduz em gestos de proximidade e acolhimento”. Por meio do Patriarcado Latino de Jerusalém, os antibióticos enviados já foram distribuídos a quem deles precisava. O esmoleiro recorda que, ao longo dos anos de guerra, buscou-se ajudar mesmo assim, através do envio de dinheiro destinado à compra de alimentos e combustível.

A proximidade com a Ucrânia
A caridade do Papa não se detém nem mesmo diante do conflito na Ucrânia. Depois de diversas missões para levar ajuda, geradores de energia e roupas térmicas para enfrentar o frio, a Esmolaria continuou a apoiar a Basílica de Santa Sofia, em Roma — “a igreja dos ucranianos” —, ativa no apoio humanitário ao país da Europa Oriental. De lá partem constantemente caminhões carregados de bens de primeira necessidade. Nos últimos dias, chegaram a Kharkiv pacotes brancos identificados com as bandeiras do Vaticano e da Ucrânia, e com a inscrição, em italiano e ucraniano: “Presente de Papa Leão XIV à população de Kharkiv”. Dentro deles há alimentos enlatados, óleo, macarrão, carne e também produtos de limpeza. É a maneira pela qual o Pontífice se faz próximo do sofrimento e da dor de um povo enfraquecido por anos de guerra, que ainda não vislumbra a luz da paz.

Presentes do Papa para a Ucrânia

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EVANGELHO DO DIA (Lc 11,37-41)

ANO "C" - DIA: 14.10.2025
28ª SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE)

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
-Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo: 37 Enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. 38 O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. 39 O Senhor disse ao fariseu: "Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. 40 Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? 41 Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIOS:
"Deus vê o coração além das aparências e convida à conversão"

Deus vê o coração além das aparências e convida à conversão
No Evangelho de hoje, de São Lucas 11,37-41, o Evangelho vai nos falar: “Enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. O fariseu ficou admirado ao ver que ele não se lavará antes de comer. O Senhor, porém, disse-lhes: ‘Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. Insensatos, aquele que fez o exterior não fez também o interior? Dai antes como esmola o que possuís, e tudo o que será puro para vós'”.

O Evangelho de hoje nos confronta com uma verdade que ressoa profundamente em todos os tempos: Deus vê o coração. É algo que nós não podemos esquecer. Nós pedimos ao Senhor que a graça de Deus possa trazer para nós esse sentimento de que os nossos defeitos, nossos pecados não nos deixem longe de Deus, porque Ele nos conhece profundamente.
Deus vê o coração além das aparências

Enquanto os homens se preocupam somente com as aparências, com os ritos externos e com a imagem que passam aos outros, Jesus nos convida a olhar para o interior, para a alma, para as intenções que movem os nossos atos. Olha a diferença! Os homens veem a aparência, Deus vê o coração.

Deus nos trata com compaixão. Ele sabe que nós podemos negá-Lo. O Senhor sabe que nós podemos até mesmo cometer pecados graves que vão nos afastar d’Ele. O Senhor sabe de tudo isso, mas Ele jamais se esquece de nós, porque Ele olha o nosso interior.

O chamado de Jesus à conversão interior
No mundo de hoje, o que mais nós precisamos é deixar de julgar, de criticar, mas olhar, com o olhar de Deus, o que o outro tem de bom, o que o outro pode nos oferecer e o que ele pode trazer e agregar na nossa vida. É assim que Deus quer que nós vivamos entre nós. Num mundo de rigorismo, de exigências, nós não temos tempo para olhar o sofrimento, para as dores dos nossos irmãos.

Viver com amor, autenticidade e misericórdia
Que o Senhor nos ajude a não pararmos nas aparências, mas olharmos para o coração. Assim nós vamos viver a nossa vida cristã com mais dignidade, com mais amor, compaixão e misericórdia.

Que o Senhor nos ajude e que Ele nos abençoe em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Padre Ricardo Rodolfo
Sacerdote da C. Canção Nova


Devoção a Medalha Milagrosa



Foi na segunda aparição a 27 de novembro de 1830, em Paris, na França; que Nossa Senhora apareceu a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, à humilde noviça Santa Catarina Labouré.

Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição:

“A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, num gesto de súplica”.

Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:

“Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir”.

Clique para se aprofundar mais em A Adversária da Serpente: O auxílio de Maria no combate ao Mal

E fez a promessa:

“Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança”.

E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: “A Medalha Milagrosa”.

São Calisto

Calisto nasceu em Roma no século II, num bairro pobre e foi escravo. Trabalhando para um comerciante, fracassou nos negócios e foi obrigado a indenizar o patrão, mas decidiu fugir. Encontrado, foi deportado para a ilha da Sardenha e punido com trabalhos forçados. Porém, foi nesta prisão que sua vida se iluminou.

Nas minas da Sardenha, ele tinha contato direto com os cristãos que também cumpriam penas por causa da sua religião. Ao vê-los suportando o desterro, a humilhação e as torturas sem nunca perder a fé e a esperança, em Cristo, Calisto se converteu.

Depois de alguns anos, Calisto reconquistou sua liberdade e estabeleceu-se na cidade de Anzio, tornando-se diácono. Quando o Papa Zeferino assumiu o governo, chamou o diácono para trabalhar com ele e o nomeou responsável pelos cemitérios da Igreja.

Chamados de catacumbas, estes cemitérios subterrâneos da Via Ápia, em Roma, tiveram importância vital para os cristãos. Além de ali enterrarem seus mortos, as catacumbas serviam também para cerimônias e cultos, principalmente durante os períodos de perseguição.

Com a morte do Papa Zeferino, o clero e o povo elegeram Calisto para substituí-lo. Ele era misericordioso com os pecadores e dizia: "Todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas penitências". O Papa Calisto governou por seis anos. Em 222 ele se tornou vítima da perseguição, foi espancado e assassinado durante um confronto entre cristãos e pagãos.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

Reflexão:

As catacumbas de São Calisto estão entre as maiores e mais imponentes de Roma. Surgiram pela metade do século segundo e fazem parte de um complexo que ocupa uma área de 15 hectares de terreno, com uma rede de galerias de quase 20 quilômetros, em diversos planos, e atingem uma profundidade superior a 20 metros. Nelas encontraram sepultura dezenas de mártires, pontífices e muitíssimos cristãos.

Oração:

Senhor, nosso Deus e Pai dos Mártires, que o sangue derramado pelos mártires da missão, sobretudo nos dias de hoje, seja fonte de vida para o mundo e de libertação para os mais pobres. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Cardeal Orani Tempesta reflete sobre a Liturgia de 12 de outubro situando Aparecida no fluxo da História da Salvação


Em 12 de outubro, é celebrado o dia de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. O arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta, escreveu o artigo “Aparecida: sacramento, profecia e missão para o povo brasileiro” para o portal da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em seu texto, convida a “mergulhar, com a inteligência da fé, no denso conteúdo teológico, profético e missionário que emana” do episódio do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição no Rio Paraíba do Sul.

A partir da liturgia, dom Orani reflete sobre a intercessão, apresentada na primeira leitura; a luta espiritual que se depreende da segunda leitura; e a síntese da missão para os seguidores de Jesus presente no Evangelho.

O arcebispo do Rio de Janeiro convida a compreender Aparecida situando-a no grande fluxo da História da Salvação. O evento de 1717, salienta, não foi um acaso. “Deus irrompe na história concreta, no Brasil Colônia, num contexto de dificuldades econômicas e de tensões sociais”, trazendo ao Brasil a visita de Maria, assim como a intercessão da Rainha Ester que pede pela vida de seu povo.

Dom Orani explica que cada elemento do encontro da imagem da padroeira “é um denso sinal teológico, um evangelho não escrito”: o rio, a rede, a imagem quebrada, a reunificação, a cor negra e a pesca abundante. São sinais da história da Salvação na história do Brasil, cada um deles detalhado e relacionado entre si.

Na segunda leitura, a mulher vestida de Sol que luta contra o dragão é um retrato da batalha espiritual “que se trava hoje, no coração do mundo e no coração do Brasil”.

“É o dragão de uma economia que idolatra o lucro e descarta pessoas […]. É o dragão da violência […]. É o dragão da mentira […]. É o dragão do relativismo […]. e é também o dragão da exploração irresponsável de nossa casa comum”.

A fé em Nossa Senhora Aparecida nos convoca a uma leitura crítica e profética da realidade. A mesma Mãe que se compadeceu da necessidade dos noivos em Caná, hoje se compadece da falta do “vinho da justiça, da paz e da dignidade para tantos de seus filhos brasileiros.

No Evangelho, está a síntese da missão:
“Diante do problema concreto, Maria nos oferece uma única instrução, um verdadeiro testamento espiritual que se torna o programa pastoral para a Igreja no Brasil: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’ (Jo 2,5). Este mandato nos chama a uma conversão radical e a um compromisso missionário em todas as esferas da vida.”

Fazer aquilo o que Jesus diz, continua dom Orani, implica uma renovada escuta de sua Palavra e uma vida de oração mais profunda. E se desdobra em compromissos para a Igreja, para os leigos e leigas, para as famílias e para a nação.

“A solenidade de Aparecida é um dom, mas também uma grande responsabilidade. Ela nos recorda que somos um povo abençoado, um povo que mereceu a visita de sua Mãe”.


Papa: ajudem-me a ajudar os missionários em todas as partes do mundo


Video mensagem de Leão XIV por ocasião do Dia Mundial das Missões, celebrado no próximo dia 19 de outubro. O Pontífice convida todos a “participar”, a fim de apoiar aqueles que levam o Evangelho aos cinco continentes: “Como sacerdote e missionário no Peru, vi com meus próprios olhos como a fé, a oração e a generosidade demonstradas neste Dia podem transformar comunidades inteiras.”

Vatican News

Baseando-se em sua experiência pessoal como missionário no Peru, o Papa Leão XIV dá testemunho do bem realizado pelos missionários nos lugares onde exercem seu trabalho, e sobretudo da ajuda recebida graças ao Dia Mundial dedicado a eles. “Quando eu era sacerdote e depois bispo missionário no Peru, vi com meus próprios olhos como a fé, a oração e a generosidade demonstradas neste Dia podem transformar comunidades inteiras”, afirma o Pontífice em uma videomensagem divulgada em vista da celebração de 19 de outubro — o Dia Mundial das Missões — ocasião em que “toda a Igreja se une em oração pelos missionários e pela fecundidade de seu trabalho apostólico”.
Ajudar a difundir o Evangelho

O convite do Papa, dirigido a todas as paróquias católicas do mundo, é para “participar” do Dia Mundial, porque “as orações e a ajuda servem para difundir o Evangelho, sustentar programas pastorais e de catequese, construir novas igrejas e responder às necessidades de saúde e educação de nossos irmãos e irmãs nos territórios de missão”.

Missionários da esperança entre os povos
No dia 19 de outubro, acrescenta Leão XIV, “enquanto refletimos juntos sobre a nossa vocação batismal de sermos ‘missionários da esperança entre os povos’, renovemos nosso compromisso doce e alegre de levar Jesus Cristo, nossa Esperança, até os confins da terra”. “Obrigado — conclui o Papa — por tudo o que farão para me ajudar a ajudar os missionários em todas as partes do mundo.”

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EVANGELHO DO DIA (Lc 11,29-32)

ANO "C" - DIA: 13.10.2025
28ª SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE)

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
-Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 29 quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: "Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. 30 Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31 No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão. 32 No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIOS:
"O sinal de Jonas e a verdadeira conversão"

O sinal de Jonas e a verdadeira conversão
Hoje, é segunda-feira, e nós começamos este dia meditando a Palavra de Deus. Em Lucas 11,29-32, Jesus começou a dizer: “Essa geração é uma geração má, ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas”.

Amados irmãos e irmãs, Jesus nos dirige, no dia de hoje, palavras duras, para que a multidão pudesse compreender de que forma nós deveríamos seguir o Senhor. Jesus nos trata com dureza, mas também com compaixão e amor. Ele nunca nos dirige uma palavra de correção, uma palavra de exortação sem antes fazer isso com amor, para que o nosso coração possa receber a Sua Palavra com misericórdia.

Jesus é o enviado de Deus, e a grande dificuldade deste Evangelho de hoje, justamente, é essa: as pessoas não estavam acreditando que Ele era o Messias, e estavam pedindo sinais. Então, Ele menciona o sinal de Jonas.

Mas o que isso significa? Jonas é o profeta relutante, que foi enviado a Nínive, a uma cidade pagã e pecadora, e, ao pregar a conversão, a cidade inteira se voltou para Deus.

Jesus é maior que Jonas e fonte de vida nova
Arrependa-se do pecado, arrependa-se da sua má conduta e comece a viver uma vida de retidão, uma vida de transformação.

O impressionante é que os Ninivitas se converteram sem nenhum milagre, apenas pela pregação da Palavra. Isso é o que Jesus deseja destacar. Para segui-Lo, nós não podemos nos apegar a milagres, nós não podemos nos apegar aos espetáculos, mas somente à Sua Palavra, que transforma, cura e liberta.

Jesus, que é mais que Jonas, está diante daquela geração. Mas diferente dos Ninivitas, muitos o rejeitam. Nos tempos atuais, é o que está acontecendo. Muitos estão rejeitando Jesus.

O que significa o sinal de Jonas na Palavra de Deus?
Ele é o verdadeiro sinal. O próprio Deus que fala, caminha e sofre com o seu povo. No final de sua vida, Ele dará o sinal definitivo, ou seja, vai restaurar todas as coisas com a sua ressurreição. Assim como Jonas, que ficou três dias no ventre do grande peixe, Jesus também ressuscita ao terceiro dia.

Que eu e você possamos viver essa transformação, essa conversão com misericórdia, com compaixão e com muita bondade da parte de Nosso Senhor. E que Ele derrame sobre nós a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e o Espírito Santo. Amém!

Sacerdote da C. Canção Nova
Pe Ricardo Rodolfo