
Através das cores,
a liturgia sagrada da Igreja apresenta uma linguagem simbólica
muito expressiva. São seis as cores litúrgicas: branco,
vermelho, verde, roxo, preto e róseo.
As diferentes
cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o
caráter dos mistérios celebrados e também a consciência de uma
vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.
No princípio havia
certa preferência pelo branco. As cores litúrgicas foram fixadas
em Roma no século XII e em pouco tempo os cristãos do mundo
inteiro aderiram a este costume.
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Branco
Simboliza
a vitória, a paz, a alma pura, a alegria.
Usado na
Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor (exceto as da
Paixão), de Nossa Senhora e dos Santos não-mártires.
As cores
dourada e prateada podem ser usadas nos dias
festivos, em substituição ao branco.
A cor
azul também pode ser usada nas Festas e Solenidades da
Santíssima Virgem Maria.
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Vermelho
Simboliza o
fogo do amor, da caridade ou do martírio.
Lembrando o fogo
do Espírito Santo, é a cor de Pentecostes.
Lembrando
o sangue, é a cor usada nas Festas dos Santos mártires, no
domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na sexta-feira santa.
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Verde
Simboliza a
esperança.
Usado nos
domingos do Tempo Comum e nos dias da semana.
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Roxo
Simboliza a
penitência, contrição, serenidade.
Usado no
Advento e na Quaresma. Pode também
ser usado nas missas pelos mortos e na confissão.
Quanto ao
tempo do Advento, hoje há uma tendência a se usar o
violeta, em vez do roxo, para diferenciá-lo do tempo quaresmal (penitência) e acentuar a dimensão de alegre
expectativa da vinda do Senhor.
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Preto
Simboliza
tristeza, dor, luto. Significa o choro da Igreja diante da
morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus fiéis.
Pode ser
usado nas missas pelos mortos, nas quais usa-se também o
roxo ou até mesmo o branco, para se dar ênfase não à dor,
mas à ressurreição.
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Rosa
Simboliza a
alegria dentro de um tempo destinado à penitência.
Pode
ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e no 4º
domingo da Quaresma (Laetare).
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