A experiência espiritual vivida por São Pedro, na prisão, e a oração que
por ele dirigia a comunidade primitiva, pela sua libertação – conforme
referem os Atos dos Apóstolos, foi o tema desenvolvido por Bento XVI na
audiência geral desta quarta-feira. Eis a síntese proposta pelo Papa em
língua portuguesa, seguida da saudação aos peregrinos lusófonos:
Queridos irmãos e irmãs, O último episódio da vida de São Pedro narrado
nos Atos dos Apóstolos trata da sua prisão em Jerusalém, da qual foi
liberto por uma intervenção prodigiosa de um anjo do Senhor. Apesar da
dificuldade da situação, diz o texto que Pedro dormia, estava tranquilo.
Essa calma era fruto da sua confiança em Deus, em cujas mãos se
abandonara, e da certeza que estava sendo acompanhado pela oração dos
irmãos. Com o anjo, Pedro vive uma experiência semelhante àquela que
fizera o povo de Israel, quando foi libertado da escravidão do Egito.
Ele experimenta que a verdadeira liberdade é poder seguir a Jesus. Por
outro lado, a passagem mostra como a comunidade de Jerusalém sabia que,
no momento da prova, é a oração que dá sustento e força. O texto diz
que, enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava continuamente a
Deus por ele. Também nós, por meio de uma oração constante e confiada,
experimentamos como o Senhor nos liberta das cadeias e nos guia no meio
das noites que atormentam o nosso coração, dando-nos a serenidade para
enfrentar as dificuldades da vida. Saúdo os grupos nomeados de Portugal e
do Brasil e todos os peregrinos lusófonos presentes nesta Audiência,
particularmente os sacerdotes da Diocese de Zé Doca, acompanhados de seu
Bispo, Dom Carlo Ellena. Assim como a oração da primeira comunidade
sustentou a Pedro na dificuldade, hoje também o seu Sucessor sabe que
pode contar com as vossas orações. Que Deus vos abençoe! Obrigado! Entre
os grupos de peregrinos lusófonos presentes nesta audiência, destaque
para o Coro Gregoriano da diocese do Porto, expressamente referido e que
entoou uma melodia de louvor a Nossa Senhora Radio Vaticano.
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