Sempre agradecemos a DEUS por sermos membros da Pastoral do Dízimo em nossa comunidade “Sagrado Coração de Jesus”, situada na sede do município de Algodão de Jandaíra/PB. Realmente, vivenciamos experiências únicas de companheiros nas missões, mas também de fortes provações. Afinal, já diz a canção: “São muitos os convidados, quase ninguém tem tempo!”, isto ocorre principalmente quando temos que dedicar parte do nosso tempo aos trabalhos de porta a porta, isto é, a visita às famílias que requer de nós tempo e dedicação para adentrar as casas.
Um dos fatores que nos impulsiona a evangelizar é percebermos o quanto as pessoas têm sede de Deus, daquilo que é sagrado, por exemplo, a Bíblia que muitos cristãos leigos ainda têm dificuldades de compreendê-la, até mesmo as passagens de fácil compreensão do Novo Testamento. É muito gratificante sabermos que a medida do nosso trabalho e da fidelidade ao dízimo favorece a formação de missionários, tal como: catequistas, seminaristas, diáconos, padres, etc., todos de suma importância para a continuidade da Igreja militante no sentido de que não se cansa da sua principal missão, anunciar a “Boa Nova” a todos.
Há muitas pessoas que recebem apenas um salário mínimo para o sustento da família, mas fazem questão de devolver o dízimo à Igreja, “conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria”. (2 Coríntios 9, 7). Alguns são desconfiados, querem saber para onde vai o dízimo, em que foi empregado, mas outros não fazem questão de saber, porque confia na parte administrativa da nossa Igreja. Contudo, precisamos ser transparentes! Somos leigos, temos que dar credibilidade, muitos são convencidos a devolverem o dízimo por confiarem nos membros da pastoral, e com o passar do tempo, tornam-se dizimistas fiéis. Portanto, o dízimo é um caminho para conversão. Quando isso acontece, de fato o dízimo não sai mais do bolso, mas do coração. A partir disso, muitas graças acontecem à comunidade e à nossa família. Uma delas disse: “Para a minha família tem sido fonte de graças abundantes. Ela é sempre guardada e cuidada por DEUS, que nos tem dado muita saúde, união em família, e até mesmo, tem melhorado nossa condição social com a saúde e disponibilidade para o trabalho. Sobretudo, tem nos levado a ser mais de Deus, e a reconhecer o amor Dele por nós”.
Desse modo, o dízimo nos dá a oportunidade de vivenciar o amor de Deus entre nós. Ele mesmo sempre nos mostra o caminho que devemos seguir. Para isso, é preciso enxergar esse caminho, mudando a direção desse nosso olhar. Com a experiência do dízimo, nós reconhecemos o quanto somos mesquinhos quando não devolvemos o que já é consagrado a ele. Através desse reconhecimento, tentamos melhorar enquanto cristãos convertidos, e cientes de que esta conversão é todo santo dia, a fim de vivermos melhor na comunidade e nas relações familiares.
Somos agraciados também com os frutos do Espírito Santo, para nos conceder a força, a coragem, a paciência, a compreensão, pois às vezes a missão é cansativa, e também recebemos muitos “não”, até dos membros que já são de caminhada. Então, às vezes é cansativo, não é fácil falar de recursos financeiros a uma comunidade tão carente quanto a nossa! Até somos mal compreendidos, mas como já foi dito antes, nós também recebemos graças abundantes, e todo esforço é válido! Não somos dizimistas apenas com o dinheiro, mas de vemos ser dizimistas também com o nosso tempo dedicado aos trabalhos de visitas às famílias, por exemplo, o mês de outubro, que é dedicado às missões, e durante o ano também. Portanto, está escrito na Bíblia: “Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência – diz o Senhor dos exércitos – e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário.” (Malaquias 3, 10). Ou seja, a Palavra nos convida a fazermos tal experiência com a promessa de que bênçãos vêm para nós.
Autora: Juliana B. dos Santos
(Membro da Pastoral do dizimo em Algodão de Jandaíra – Paróquia de Remígio/PB).
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