
O papa Leão XIV em seu primeiro Ângelus em Castel Gandolfo, no mês passado. | Vatican Media
Por Andrés Henríquez
17 de ago de 2025 às 09:43
O diretor da Cáritas diocesana e reitor do santuário de Santa Maria della Rotonda em Albano, Itália, falaram sobre as atividades do papa Leão XIV hoje (17) na cidade, quando o papa celebra a missa e almoça com um grupo de pessoas necessitadas.
O papa voltou a Castel Gandolfo na tarde de 13 de agosto, onde passou suas férias de julho.
Depois da missa e da oração do Ângelus na Praça da Liberdade, ao meio-dia, o papa almoçou com 100 pessoas de baixa renda no Borgo Laudato Si', projeto ecológico e social inspirado na encíclica Laudato si’, do papa Francisco.
Alessio Rossi, diretor da Cáritas diocesana de Albano, falou sobre os detalhes do almoço:
"O cardápio acaba de chegar. Serão servidos lasanha de legumes, berinjela à parmegiana, vitela assada com ervas silvestres, salada de frutas e, de sobremesa, uma sobremesa típica da nossa região. Tudo isso será precedido por um aperitivo nos jardins", disse ele ontem (16) ao Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé.
Depois da primeira visita de Leão XIV a Albano, Rossi informou ao bispo local, Vincenzo Viva, sua intenção de organizar um encontro entre o papa e os pobres. "O bispo pediu ao papa que estivesse disponível e nos disse que o papa estava muito feliz em nos receber", disse ele.
"Foi uma grande alegria para nós. Nossa estrutura organizacional, com toda a equipe da Cáritas, imediatamente entrou em ação com entusiasmo", disse também Rossi.
As pessoas de baixa renda que almoçaram com o papa são membros do abrigo Cardeal Pizzardo, membros do dormitório Francesco para homens e pais separados em moradias sociais, e hóspedes do abrigo Don Orione di Anzio, e de outras instalações de atendimento.
“Nossa diocese é muito grande, começando em Ciampino e terminando em Nettuno. Portanto, existem diferentes tipos de pobreza”, disse Rossi. “Há muitos moradores de rua aqui, tanto italianos quanto estrangeiros, que precisam de chuveiros, barbearia, lavanderia e acomodações para pernoite”, disse ele.
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Uma oportunidade para fortalecer a devoção à Santíssima Virgem
O padre Adriano Gibellini disse em entrevista à imprensa da Santa Sé que o santuário começou a ser um ponto de referência para os cristãos por volta do século VIII. Ele disse que os albaneses sempre foram devotos de uma pintura da Mãe de Deus trazida da Grécia e colocada no templo.
No século XIX, quando a área foi atingida por um terremoto, várias tempestades e uma epidemia, "esta Virgem se tornou o centro de oração de todos os albaneses", disse o padre.
Em 1867, o bispo de Albano, o servo de Deus cardeal Alfieri, fez um voto solene de que, se a cidade fosse libertada da peste, sua intercessão seria celebrada todo primeiro domingo de agosto. E assim foi: numa semana, a cólera cessou, mas infelizmente ele foi chamado para o Céu com a peste”, disse o padre Gibellini.
Desde então, a intercessão de Nossa Senhora tem sido fervorosamente invocada no santuário, especialmente em tempos difíceis. Com a visita do papa Leão XIV, o reitor diz: "Queremos renovar nossa devoção a Ela, que nos protegeu e, acima de tudo, sempre nos deu aquela esperança em nossos corações que nos assegura que o Senhor não nos abandonará".
Com a presença do papa, o santuário também deseja expressar a preocupação da Igreja "pelos solitários e pobres" e pedir sua bênção sobre todos os fiéis que frequentam o local há anos e agora estão sofrendo de alguma doença.
Nesse sentido, o padre Gibellini diz que a Igreja é chamada a ser "mãe e mestra", atendendo às necessidades de seus filhos, especialmente os mais vulneráveis.
"E especialmente para aqueles que estão sozinhos e abandonados, o ventre da Igreja se torna, sem dúvida, aquele ventre materno que os acolhe e cuida", diz ele.
Fonte: www.acidigital.com
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