Bento XVI explica a Paixão do filho de Deus
Roma, sexta-feira, 06 de abril de 2012(ZENIT.org)
– A via da Cruz parecia sem saída e, no entanto, “mudou a vida e a
história do homem, abrindo a passagem para «os novos céus e a terra
nova» (cf. Ap 21, 1).Com estas palavras o papa Bento XVI se dirigiu ao
final da Via Sacra, aos presentes e aos que seguiram através da rádio e
televisão.
***
A Igreja -afirmou o Papa- celebra a morte do Filho de Deus e, pois na
sua Cruz, “vê a árvore da vida, fecunda duma nova esperança”.
Depois de recordar com compaixão que a experiência do sofrimento
“marca a humanidade e, naturalmente, a família” o Bispo de Roma revelou
que a Via Sacra é “um convite feito a todos nós, e de modo especial às
famílias, para contemplarmos Cristo crucificado a fim de termos a força
de ultrapassar as dificuldades”.
Por que a “Cruz de Jesus é o sinal supremo do amor de Deus por cada
homem, a resposta superabundante à necessidade que toda a pessoa sente
de ser amada”.
O Papa convidou a olhar para a Cruz sobretudo “quando os desvarios
humanos e outras dificuldades põem em risco e ferem a unidade da nossa
vida e da nossa família” na certeza de que “não estamos sozinhos; não
está sozinha a família: Jesus está presente com o seu amor, sustenta-a
com a sua graça e dá-lhe a força para prosseguir”.
Percorrer com esperança a estação de dor e da prova, é o mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Os sofrimentos se “vividos com Cristo, com fé n’Ele, -explicou o
Papa- trazem já dentro de si a luz da ressurreição, a vida nova do mundo
ressuscitado, a páscoa de todo o homem que crê na sua Palavra”.
Segundo o Bispo de Roma “naquele Homem crucificado que é o Filho de
Deus, mesmo a própria morte ganha novo significado e orientação, é
resgatada e vencida, torna-se passagem para a nova vida: «Se o grão de
trigo que cai na terra não morrer, continua só um grão de trigo; mas, se
morrer, então produz muito fruto» (Jo 12, 24).
A parte final da reflexão do Papa foi dedicada à Maria “que
acompanhou o seu Filho ao longo da via dolorosa, Ela que esteve aos pés
da Cruz na hora da sua morte, Ela que encorajou a Igreja desde o seu
nascimento a viver na presença do Senhor” - e prosseguiu - invocando-a
para que “conduza os nossos corações, os corações de todas as famílias,
através do vasto mysterium passsionis rumo ao mysterium paschale, rumo
à luz que irrompe da Ressurreição de Cristo e manifesta a vitória
definitiva do amor, da alegria e da vida, sobre o mal, o sofrimento e a
morte”.
AmémFonte: www.zenit.org
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