Celebrar a Festa de Cristo Rei e o final do Ano Litúrgico é contemplar tudo que envolve a enigmática palavra “fim”. Jesus é apresentado como Rei da paz, do amor, da justiça e da santidade, sem triunfalismo e pomposidade.
22 novembro 2024
Prosseguimos para o destino final, seja de nossa vida, da humanidade, ou da criação toda. O verdadeiro destino é Cristo, proclamado como centro, alvo e Rei do universo. Fim marcado pela esperança e confirma que a nossa vida tem sentido.
Antes de tudo, temos que construir o presente, o mundo do trabalho, da cultura, da ciência, das artes, da política, dos meios de comunicação, da economia, da família, da educação, da vida profissional, fazendo com que tudo seja permeado pelos valores do Reino de Deus. Em tudo está a tarefa dos leigos e leigas cristãos, como agentes de transformação, fazendo das realidades temporais caminhos e condições de vida saudável. Isto acontecendo podemos dizer, “pessoas da Igreja no coração do mundo e pessoas do mundo no coração da Igreja”.
O reinado de Jesus Cristo é ponto de unidade, de chegada para toda a humanidade. Ele é rei que apascenta, guia, cuida e zela das ovelhas. O seu verdadeiro trabalho é constituído de tirar o povo do domínio das trevas e conduzi-lo para as realidades da luz.
Com frequência corremos o perigo do desvio do verdadeiro caminho, abandonando a via traçada por Cristo e chegar a um fim de destruição, perdendo a chance de uma eternidade feliz. Não podemos excluir os valores e as atitudes do Reino da vida.
Celebramos a Liturgia de Cristo Rei, detectando uma realidade de Cristo muito contraditória. De um lado, deveríamos ver as pompas de um rei; de outro, o fato da cruz, onde estava escrito: “Este é o Rei dos Judeus”. Rei crucificado.
Jesus foi Rei que não usou as forças do poder. Agiu como ovelha nas mãos dos carrascos, sem atitude de vingança, de punição e de revanche sobre os maus. O objetivo era a plenitude da vida conquistada no Mistério Pascal da Cruz.
Fonte: comshalom.org
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