
Os desejos humanos são como setas que apontam para algo maior. Muitas vezes, buscamos prazer nas coisas deste mundo, tentando saciar uma fome interior que nunca parece desaparecer completamente. Mas será que o prazer, por si só, é suficiente para nos preencher? É momento de refletirmos sobre o verdadeiro significado de nossos anseios. Você consegue distinguir o prazer momentâneo da plenitude duradoura? Para onde, de fato, seus desejos estão lhe conduzindo?
Um caminho, não um destino
O prazer, em si, não é errado. Deus nos criou com desejos e nos deu a capacidade de desfrutar das coisas boas da vida. No entanto, o problema surge quando confundimos prazer com plenitude, acreditando que ele seja o objetivo final de nossa busca. Essa confusão frequentemente nos leva à insatisfação, pois o prazer, por mais intenso que seja, jamais pode saciar plenamente a alma.
Um exemplo disso ocorre quando buscamos conforto em bens materiais ou prazeres passageiros, mas logo percebemos que algo essencial ainda nos falta. Essa fome interior é um sinal de que fomos feitos para algo maior. Como bem coloca Christopher West em seu livro Enchei Esses Corações, precisamos redirecionar nossos desejos para Aquele que pode verdadeiramente saciá-los: Deus.
Plenitude: o que realmente sacia a alma
A verdadeira plenitude não vem de fora, mas de dentro. É no encontro com Deus que experimentamos a satisfação dos desejos mais profundos do nosso coração. Como diz Christopher West: “Os desejos do coração humano são infinitos porque fomos feitos para o infinito.” Isso significa que nenhum prazer terreno pode ocupar o lugar reservado para Deus em nosso interior.
Quando colocamos Deus no centro de nossa busca, os prazeres legítimos deste mundo deixam de nos escravizar. Eles se tornam sinais que apontam para a verdadeira felicidade, e não meros substitutos dela. A plenitude acontece quando permitimos que Deus nos preencha com Seu amor, dando sentido aos nossos anseios e transformando nossos desejos em um caminho para Ele.
Saciar-se em Deus: um convite à transformação
Satisfazer-se em Deus é um processo de transformação interior. Significa aprender a ordenar nossos desejos, deixando de buscar felicidade em prazeres superficiais e permitindo que a graça divina aja em nosso coração. É uma jornada de entrega e confiança, em que reconhecemos que somente Deus pode preencher o que mais ansiamos.
Essa transformação não ocorre instantaneamente. É um caminho diário de crescimento espiritual. Cada vez que resistimos à tentação de buscar felicidade em prazeres efêmeros e escolhemos confiar em Deus, damos um passo em direção à plenitude. Nossos desejos, assim, não são negados, mas direcionados ao propósito para o qual foram criados: nos levar a Deus.
Satisfazer-se em Deus é um processo de transformação interior. Significa aprender a ordenar nossos desejos, deixando de buscar felicidade em prazeres superficiais e permitindo que a graça divina aja em nosso coração. Trata-se de uma jornada de entrega e confiança, na qual reconhecemos que somente Deus pode preencher o que mais ansiamos.
Essa transformação não acontece de forma instantânea, mas sim em um caminho diário de crescimento espiritual. Cada vez que resistimos à tentação de buscar felicidade em prazeres efêmeros e escolhemos confiar em Deus, damos um passo em direção à plenitude. Nossos desejos, assim, não são negados, mas direcionados ao propósito para o qual foram criados: nos levar a Deus.
Um chamado à reflexão
Os desejos que carregamos são presentes de Deus, mas precisam ser orientados para o destino correto. O prazer pode ser o início da jornada, mas a plenitude só é encontrada em Deus, a fonte de todo bem.
Que possamos reavaliar nossas buscas e nos perguntar: para onde meus desejos estão me conduzindo? Ao saciarmos nossa alma em Deus, descobrimos que a plenitude não é algo distante, mas um presente acessível àqueles que confiam n’Ele e permitem que Seu amor preencha seus corações.
Vanessa Ozelin
Consagrada da Comunidade Católica Pantokrator
Fonte: www.pantokrator.org.br
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