quarta-feira, 17 de setembro de 2025

EVANGELHO DO DIA (Lc 7,31-35)

ANO "C" - DIA: 17.09.2025
24ª SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE)

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 31 "Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32 São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: 'Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!' 33 Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: 'Ele está com um demônio!' 34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: 'Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!' 35 Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIOS:
"O perigo de querer agradar a todos"

O preço da aprovação: a perda da identidade
Naquele tempo, disse Jesus: “Com quem hei de comparar os homens dessa geração? Com quem eles se parecem? São como crianças, que se sentam nas praças e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes, fizemos lamentações e não chorastes'” (Lucas 7,31-35).

O diagnóstico: a insensibilidade de quem não pode ser agradado
Irmãos e irmãs, Jesus compara aquela geração que o rejeitava, e que rejeitava também João Batista, a crianças insensíveis. Vimos isso no Evangelho, que não se deixam mover nem pela austeridade de João, nem pela misericórdia de Jesus. O que isso revela para nós em nossa reflexão deste dia?

Isso revela a cegueira espiritual em primeiro lugar; depois, a dureza de coração diante do chamado à conversão. A sabedoria de Deus se revela de dois modos complementares, e onde vemos essa realidade nas figuras de João Batista e de Jesus? A penitência em João e a compaixão em Jesus, mas, mesmo assim, os dois foram rejeitados pelos fariseus.

O perigo de agradar a todos: viver de máscaras
De fato, não se pode agradar a todos, devemos pensar essa realidade. E esse fato do Evangelho de hoje é uma prova disso.

Irmãos e irmãs, quem quer agradar a todos perde aquilo que o distingue de todos os outros, perde a própria identidade.

O antídoto: a liberdade de ser autêntico em Cristo
Então, não podemos, é difícil, não dá para agradar a todos. Quem perde a própria identidade vive de máscaras, vive mascarado, falsificando a própria identidade, para agradar um ou outro. Mas nós devemos ser autênticos, como João Batista e Jesus foram autênticos.

Um com a austeridade da penitência e outro com a compaixão. Mas sempre na autenticidade.

Para a vida de espiritualidade, nós precisamos da liberdade interior. O trato com Deus também, que é a verdadeira liberdade daqueles que são novas criaturas em Cristo. É a nossa realidade, porque foi para a liberdade que Cristo nos chamou. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou.

Sobre você, desça e permaneça a bênção de Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Edilson Oliveira
Sacerdote da C. Canção Nova


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