Em Hebreus 7,23, a Palavra nos fala sobre o papel dos sacerdotes no Antigo Testamento, que intercediam pelo povo, mas não tinham continuidade. Ela faz uma comparação com o sacerdócio de Jesus, o qual, uma vez que é eterno, não passa, e Seu poder como intercessor é infinito.
Assim podemos ver que temos um intercessor junto ao Pai, que está conosco noite e dia. No Catecismo da Igreja Católica, 2634, vemos que nós também podemos ser intercessores, e como tais, temos três poderes.
A intercessão é uma oração de pedido, que nos conforma de perto ao coração de Jesus, nós assumimos a forma, o jeito da oração de Jesus. Esse é o primeiro poder, orar como Jesus ora. Isso não é pouca coisa!
O segundo poder nos mostra o CIC 2635, quando o intercessor consegue orar com o coração cheio de misericórdia, sem pensar em si, mas sempre no bem do próximo. A misericórdia é poderosa, e é através da nossa miséria que ela se faz presente. É nesse momento que a intercessão se faz mais presente e mais importante.
O intercessor não intercede por glória, status ou fama, mas porque ele não desiste das pessoas, assim como Deus não desiste de nós. Por isso ele tem esse poder de estar extremamente ligado à misericórdia de Deus.
Por fim, o terceiro poder, como diz o CIC 2636, é que a intercessão do cristão não conhece fronteiras, não há limites ou barreiras. Não existe diferença entre rico e pobre, saudável e doente, estudado ou não. A intercessão é para todos, todo mundo pode e deve interceder.
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Autor: Alexandre Oliveira
Missionário da Canção Nova
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