A Santa Missa foi transmitida pelas emissoras de rádio e redes sociais.
Neste domingo (12/07), na Catedral Nossa Senhora da Luz, em Guarabira, o bispo diocesano de Guarabira, Dom Aldemiro Sena dos Santos, presidiu a celebração da Santa Missa do XV domingo do Tempo Comum.
Em sua homilia, Dom Aldemiro lembrou que o poder e a eficácia da Palavra de Deus constituem o argumento central da reflexão de hoje. “Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra e fazê-la germinar e dar semente para o plantio e para a alimentação; assim a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi ao enviá-la” (Is 55, 10 -11).
E narrou: o Semeador, que saiu para semear, é precisamente Jesus, e a semente que espalha “é a Palavra de Deus” (Lc 8, 11). O semeador espalha a sua semente aos quatro ventos, e assim se explica que uma parte caia no caminho. A semente caiu em vários tipos de terras diferentes: terreno pedregoso, entre espinhos; outras sementes caíram em terra boa. E pontuou: o terreno onde cai a boa semente é o mundo inteiro, cada homem. Trata-se de uma página de certo modo “autobiográfica”, porque reflete a própria experiência de Jesus, da sua pregação: Ele identifica-se com o semeador, que difunde a boa semente da Palavra de Deus, e dá-se conta dos vários efeitos que ela alcança, segundo o tipo de acolhimento reservado ao anúncio. Há quem ouve superficialmente a Palavra, mas não a acolhe; há outros que a recebem no momento, mas não têm constância e perdem tudo; há depois aqueles que são dominados pelas preocupações e seduções do mundo; e há enfim quantos ouvem de modo receptivo, como o terreno bom: aqui a Palavra produz fruto em abundância.
Para o bispo diocesano não basta saber a doutrina da fé: é absolutamente necessário vivê-la com todas as suas exigências morais e ascéticas. “Jesus foi pregado na Cruz não só pelos pregos e pelos pecados de alguns judeus, mas também pelos nossos pecados, que iríamos cometer séculos depois, mas que já atuavam sobre a Humanidade Santíssima de Jesus Cristo, que carregava com nossos pecados”, sintetizou.
E fez a seguinte reflexão: cabe – nos a pergunta: Que tipo de terreno sou eu? As quatro qualidades de terra se encontram, mais ou menos, em cada um de nós! Esse terreno é uma imagem do coração dos ouvintes, dos nossos corações! O anúncio da Boa-Nova da salvação é o mesmo, mas uns acolhem e se convertem, outros rejeitam e se fecham. Assim foi com a pregação de Jesus: os publicanos e pecadores acolhiam; os fariseus e os escribas criticavam a Jesus (Lc 15, 1-2); o mesmo ocorreu com a pregação dos Apóstolos e, também hoje, com a pregação da Palavra pela Igreja.
Dom Aldemiro finalizou aprofundando sua reflexão: quem é hoje o terreno bom que produz fruto? É o cristão que, antes de tudo, tem sede da Palavra de Deus, que a ama, que se preocupa em ouvi-La, compreendê-La, convicto de que não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus ( Mt 4,4 ). É aquele que aplica a Palavra à sua vida; dá-lhe forma e espaço, com a reflexão, de modo que possa germinar, em seu coração, iluminar as intenções, fortificar os propósitos, de modo que eles se transformem em obras evangélicas, isto é, nos cem por cento de que fala Jesus no final de sua parábola.
PASCOM – Pastoral da Comunicação
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