Algumas pessoas me perguntam de onde vem o costume da Quaresma. Antes de tudo, é bom saber que a palavra “Quaresma” provém do latim “Quadragesima” e significa “quarenta dias”; é o período de preparação para a Páscoa do Senhor, cuja duração é de 40 dias.
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Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas e se estende agora até a Quinta-feira Santa na missa do lava pés, como determinou o Papa Paulo VI na Carta Apostólica aprovando as Normas Universais do Ano Litúrgico; e o novo Calendário Romano geral, n. 28 diz: “O tempo da Quaresma vai de Quarta-feira de Cinzas até a Missa na Ceia do Senhor (Quinta-feira santa, à tarde), inclusive”. E também a Paschalis Solemnitatis da CCD de 1988, que diz: “O tempo quaresmal continua até à Quinta-feira Santa. A partir da missa vespertina “in Cena Domini” inicia-se o Tríduo Pascal, que abrange a Sexta-feira Santa “da Paixão do Senhor” e o Sábado Santo, e tem o seu centro na Vigília Pascal, concluindo-se com as vésperas do Domingo da Ressurreição”.
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A Quaresma foi inspirada no período de tentação de Jesus Cristo no deserto, bem como os exemplos de Noé, em 40 dias na Arca, e Moisés, vagando por 40 anos no deserto do Sinai. O historiador Sócrates informa que já no século V, a Quaresma durava seis semanas em Roma, sendo três semanas dedicadas ao jejum: a primeira, a quarta e a sexta. Já no século IV a “Peregrinação de Etéria” fala de um jejum de oito semanas praticado pela comunidade de Jerusalém, excluídos os sábados e domingos; o que totaliza os 40 dias de jejum. No tempo de São Gregório Magno (590-604), Roma observava os 40 dias da Quaresma.
Prof. Felipe Aquino
Fonte: cleofas.com.br
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