Nosso olhar de fé nunca será bastante largo nem profundo para compreender a Missa. E por isso temos o dever de fazer tudo para não reduzir nossa visão aos limites de nossas mesquinhas concepções humanas. A Missa é um mistério de fé. Ela está no centro de nosso destino e do destino do mundo. Ela é para o cristão a fonte única por onde lhe vem a salvação, por ela, cada dia, Cristo salva o Universo e a Humanidade.
O que é a missa para você?
Uma longa cerimônia que só serve para aborrecê-lo?
Um hábito sociológico de que você não ousa desembaraçar-se?
Um peso necessário para tranquilizar a consciência?
Ou ainda:
A ocasião de um repouso benfazejo para o recolhimento e a reflexão?
Um “exercício de piedade” como todos os outros?
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O que é que você faz na missa?
Observa o padre que é seu amigo, ou de quem você não gosta?
Fica ouvindo o canto, condenando ou admirando o desenrolar da “cerimônia?”
Fica olhando a maneira de ser e a roupa dos assistentes?
Você “medita”, fica impressionado pelo sermão, ou “aproveita para rezar”, ou pode acontecer também que você compreenda um pouco a missa, porque se acostumou a participar dela, mas: você fica decepcionado se o padre Fulano não a celebra, porque “ele a reza melhor que… “, você prefere a igreja ou aquela capelinha porque você “parece” que nem assistiu a missa quando…
Assim, em graus diversos os homens rebaixam o Santo Sacrifício da Missa ao nível de uma cerimônia puramente humana, ou então fazem dela uma “devoção” como as outras, a fim de alimentar sua piedade pessoal.
Você se esquece de abrir o estojo que contém a joia.
Você passa ao lado do ESSENCIAL.
Você pensa, julga e se comporta como um homem entre as coisas humanas. Ora, na missa, você é o homem divinizado, o filho de Deus, que deve celebrar e realizar toda a Igreja; a Ação Central da História Humana, a volta da Criação inteira para o Pai pelo Sacrifício Supremo de Jesus Cristo Redentor, Homem Deus.
Na missa, você está em pleno mistério de fé.1
(1) É importante lembrar aqui o que dizíamos no Prefácio; os diversos capítulos desse livro não pretendem apresentar um estudo aprofundado de cada assunto, mas apenas algumas reflexões sobre alguns aspectos de cada um deles.
Retirado do livro: “Construir o Homem e o Mundo”. Michel Quoist. Ed. Cléofas.
Fonte: cleofas.com.br
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