quarta-feira, 12 de junho de 2024

DOM JOÃO JUSTINO PRESIDE MISSA DE ENCERRAMENTO DA FESTA NACIONAL DE SÃO JOSÉ DE ANCHIETA


O Santuário Nacional de São José de Anchieta, localizado no município de Anchieta, litoral sul do Espírito Santo, comemorou os dez anos da canonização de São José e os 490 anos do nascimento do santo jesuíta. Foram 16 dias de festividades, incluindo novenas, acolhimento dos peregrinos dos Passos de Anchieta, apresentações culturais locais, lançamento de uma música em homenagem ao santo, romarias, quermesse e shows.


Além disso, a missa de encerramento foi presidida no domingo, 9 de junho, pelo arcebispo de Goiânia e primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Justino de Medeiros Silva, que destacou a importância do legado jesuíta para o Espírito Santo e para o Brasil. A celebração, marcada por fé, devoção e emoção foi acompanhada pelo reitor do Santuário, padre Álvaro Negromonte, e outros jesuítas da Província do Brasil.

Um dos momentos mais marcantes da festa de encerramento foi a apresentação do Grupo de Xondaro, da aldeia indígena Guarani Nova Esperança, de Aracruz. Além disso, para marcar os 10 anos de canonização do jesuíta, um ícone russo-bizantino foi enviado ao Santuário Nacional de São José de Anchieta e passou a compor a arte sacra do espaço, onde ficará exposto no retábulo lateral. O ícone foi entronizado por dom Justino e passa a compor o espaço da devoção ao Apóstolo do Brasil.


Dom João Justino fez várias saudações especiais em sua homilia, entre elas para a juventude inaciana, que realizou um encontro nacional em Anchieta. “Nós cremos. Estamos unidos a São José de Anchieta pela mesma fé que atravessa os séculos. O jovem José de Anchieta chegou em julho de 1553, em Salvador, e hoje é chamado de Apóstolo do Brasil. Ele não poupou energia e disse: ‘Ai de mim se eu não evangelizar’.”

Ao finalizar sua fala, o primeiro vice-presidente da CNBB afirmou que Anchieta inspira a viver a dimensão missionária da fé. “Ele participou da fundação de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro”, assinalou, lembrando ainda que Anchieta foi poeta, teatrólogo e historiador, entre outras atividades que exercia. “Passados quase 500 anos de sua chegada, a Igreja precisa do ardor missionário de Anchieta. Ele trabalhou pela paz e pela unidade. Anchieta inspira dezenas de milhares de catequistas para educar nos passos do evangelho”, destacou dom Justino.”

As celebrações


As celebrações começaram no dia 25 de maio com a tradicional Romaria Luminosa, que partiu de Ubu em direção ao Santuário, marcando o caminho onde o corpo de São José caiu, simbolizando a importância da caminhada. A primeira novena teve início no dia 29 de maio e se estendeu até 8 de junho.

A cada dia da novena, a missa era presidida por um padre convidado e contava com a participação de diversas paróquias, incluindo Guarapari, Piúma, Alfredo Chaves e Meaípe. Após as missas, todos os dias havia uma quermesse, proporcionando momentos de confraternização para os fiéis.

Os momentos de oração, novenas, procissões e celebrações litúrgicas foram vivenciados com intensidade e muita fé pelos presentes, ressaltando a importância e a relevância da devoção a São José de Anchieta, de acordo com o reitor do Santuário, padre Álvaro Negromonte:

“A festa deste ano foi marcada pelos encontros. Daqui do Santuário, assistimos ao encontro do mar com o rio, o encontro de pessoas vindas de muitos lugares e diversas paróquias. Esperamos que o legado de São José de Anchieta continue inspirando esses encontros, proporcionando às pessoas a oportunidade de se abrir para novas experiências no Santuário”, disse.


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